Inpirado no trabalho do fotográfo sulafricano Sam Haskins, Valdemar Iódice mostrou na sua coleção de inverno 2011, peça superfemininas. Vestidos de jérsei com georgete, de seda, couro e tricô, com modelagens que variavam de justas à vaporozas, com decotes nas costas. O drapeado, recurso mais utilizado na passarela da grife, investiu também em cintos dourados e com tachas. Apostas certeiras da marca: calças cropped, vestidos feitos de franjas e bordados. Destaque para a única cor vibrante: o laranja.
Trocou a malharia adocicada por uma coleção mais adulta, repleta de referências: do xadrez grunge ás estampas de animal, passando pelo floral e por uma ou outra peça com perfume militar. Suas melhores séries ficaram por conta de malha rib com lurex e das saias fluidas com camisas xadrez.
Osklen - De volta às origens
Um incêndio que destruiu a fábrica da Osklen em fevereiro de 2010 doi a inspiração para Oskar Metsavaht para criar sua coleção de iverno. Batizada de Fênix, a coleção parte de formas do guarda-roupa masculino, fazendo jus à história da marca: foi só em 1999, dez anos depois da inauguração da primeira loja, em Búzios, que a Osklen passou a fazer também peças femininas. Dos clássicos pulôveres, nasceram algumas melhores peças, como vestidos longos de cashmere, com gola V e falsas mangas, que também foi inspiração para a criação de calças. A ideia era resgatar itens que fazem parte da trajetória da marca, tentando extraír da tragédia alguma poesia como a estampa de flores com chamas.
Colcci - Calçada da fama
Disponível em: http://www.elle.com.br/
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